O torcedor foi identificado pelas vítimas e encaminhados por policias do Gepe para o Jecrim, do Estádio Nilton Santos. Os familiares do jogador estavam em um camarote no Setor Leste. Perto do local, dirigentes do Flamengo acompanharam a cena.
O ato foi recreminado pelos próprios torcedores do Botafogo presentes na Leste Inferior. Parte da torcida alvinegra cobrou o torcedor detido.
Por ser detido em flagrante, ele será encaminhado para a Central de Flagrantes e será preso. Outras oito pessoas foram detidas por confusões no estádio, mas serão liberadas.
Flamengo e Botafogo empataram por 0 a 0, na noite desta quarta, no Nilton Santos. Na próxima semana, os times decidem no Maracanã uma vaga na decisão da Copa do Brasil.
O Flamengo usou uma rede social para condenar a manifestação de racismo contra a família de Vinicius Jr.: 'Racismo, aqui, não'.
Somos de todos tons de pele, todos os credos, somos todos, menos alguns! Somos rubro-negros! Uma Nação! Racismo, aqui, não! pic.twitter.com/9qE4FyvfqC— Flamengo (@Flamengo) 17 de agosto de 2017
A legislação brasileira prevê dois tipos de crimes relacionados à discriminação por raça: a injúria racial, que está no artigo 140 do Código Penal, parágrafo 3º, e o racismo, previsto na Lei 7.716/1989. Segundo o site do Conselho Nacional de Justiça, a injúria racial consiste em ofender a honra de alguém, em geral com uso de palavras depreciativas referentes à raça ou cor, e prevê pena de um a três anos de prisão, alem de multa. Já o racismo, considerado crime inafiançável e imprescritível, implica em conduta discrimiatória dirigida a determinado grupo ou coletividade.
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